quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Quando o sentimento do terapeuta pelo o cão interfere na dinâmica da TAA

Nesses anos que venho trabalhando em TAA, percebo como é tênue a relação entre o terapeuta e o cão co-terapeuta.
Em geral trabalha-se o conteúdo das sessões, a melhor forma de estabelecer o vínculo entre assistido/cão e assistido/profissional.
Sim, esses itens são fundamentais para o sucesso da terapia, mas existe outro ponto pouco discutido que é o quanto a relação emocional entre o profissional e seu cão pode intervir no andamento das sessões.
Cuidado! Sentimentos difusos causam desequilíbrio na terapia.
O ideal é criar o hábito de ponderar as atitudes que tomamos durante a sessão, ficando atento para não projetar nossa dificuldade no cão criando uma situação crítica e desfavorável.
Exemplo: Sou orientadora de uma psicóloga que há 6 meses trabalha com seu cão. Em um determinado momento do atendimento a um adolescente, seria interessante que o cão colocasse roupa e sapato. Para ela foi muito difícil e até mesmo doloroso realizar essa atividade. E só depois que juntas, fomos destrinchando o porquê de tanta dor, descobrimos o quão foi traumática para ela a obrigatoriedade de usar o uniforme escolar durante toda a sua infância.
O que quero salientar é a importância do cuidado que se deve ter com os nossos próprios sentimentos e estar atento e crítico à nossa vulnerabilidade.
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sábado, 23 de outubro de 2010

Dicas para quem não tem muito tempo de levar seu cão para passear

O ideal para a saúde do cão é a regularidade dos passeios. Mas quando a falta de tempo prejudica essa tarefa, o dono pode usar alguns artifícios para que seu cão fique menos entediado e exercite sua mente. Veja:

Procurem trazer o máximo de cheiros diferentes da rua para que ele possa passar um bom tempo entretido nos odores. Ex.: deixe cheirar as revistas, jornais, seu sapato, uma flor ou uma planta no vaso (vende baratinho nos supermerados), a mochila das crianças, sua bolsa, etc.

Brinquem de esconde-esconde com ele. Se esconda em um lugar fácil e vá aumentando o grau de dificuldade. (mas lembre-se não brinque de pega-pega, pois essa brincadeira pode gerar o comportamento de fugir).

Procure levar o seu cão em alguns lugares públicos que você precisa ir. Ex: se você precisa ir ao banco ou na padaria, leve-o junto. Não tem problema o cão ficar esperando no carro por um período curto de tempo. Tenho certeza que ele prefere esperar você no carro a ficar aguardando sua chegada em casa.
Boa sorte!

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sábado, 16 de outubro de 2010

TAA para autistas

No atendimento com os autistas, Natália preparou um pequeno circuito para as crianças pularem segurando o cachorro. Tinham 3 crianças, L., C. e G. Vou contar um pouco de G, mais ou menos 10 anos sem diagnóstico definido.
G. tem problemas sérios de comunicação. Sua fala é normal, mas a linguagem é muito comprometida. Ele fala frases difusas e não responde às perguntas. Sua relação com os cães é paradoxal, tem medo de chegar perto, mas quer brincar com eles. Essa atitude pode ter sido provocada por causa de seus pais.
Depois que acabou a sessão, uma pessoa nos contou que antes de entrar para o atendimento, sua mãe disse para que tomasse cuidado com os cachorros, pois eles mordem.
Pela minha experiência com autista, grande parte das mães apresentam algum tipo de resistência. Seja por culpa, por omissão ou até mesmo por ignorância. É obvio que elas são batalhadoras e enfrentam um enorme problema, mas acho que se não fizermos um trabalho terapêutico também com elas, a possibilidade dessas mães não levarem mais seus filhos para o atendimento TAA é real e muito comum de acontecer
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Filó e Manolo

Filó é uma pointer que participa da socialização há 2 meses. Ela mora com Manolo, um maltês fofinho que há duas semanas atrás não tinha contato com cães além da Filó.
Sempre que inicío um cão na matilha, o meu maior desafio é fazer com que ele me veja como líder, pois sabendo que existe um chefe e condutor nessa matilha, o cão fica mais seguro, não tenta fugir e brinca com outros cães sem medo. A semana passada iniciei a socialização de Manolo em um lugar aberto e com outros cães  inclusive a Filó. O interessante foi o comportamento de Filó. Ela estava bem menos tímida e se colocou numa posição de proteção em relação ao Manolo.
Eu fiquei perto da Filó, que já me tem como a líder do grupo e me obedece tranqüilamente. Quando o Manolo ia se afastando da matilha, eu chamava a Filo e ele a seguia de volta.
Usando a Filó como meio de chegar até seu irmão, eu pude deixá-lo andar por toda a praça e fazer o reconhecimento dos cheiros sem que ele ficasse amedrontado.
Veja no vídeo abaixo o comportamento de Manolo e Filó

http://www.youtube.com/watch?v=c635_VvKkbQ


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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

TAA com autistas

Olá.
Ontem fui ao atendimento no APS Santa Marcelina - NIR Jardim Soares. Eu, Silvana (presidente do INATAA), Natália (fisioterapeuta do NIR) e Márcia (fono do NIR) atendemos um grupo de crianças autistas com os cães co-terapeutas, Balú (golden de 1ano e meio), Namour (golden de 2 anos), Guria (beagle de 5 anos) e Paraná(várias raças de 7 anos).
Esse trabalho é um projeto piloto com duração de 6 meses, sendo que no fim de outubro encerraremos essa primeira etapa.
São quatro crianças com afasia, ecolalia e comportamento esteriotipado..
No início, uma das nossas dificuldades, foi a tentativa de fazer com que os meninos focassem sua atenção no cachorro. Para isso, deixamos a sala praticamente sem nenhum outro estímulo. É claro que mesmo assim, eles encontraram o interruptor que: com a função de “apagar e desligar a luz”...”apagar e desligar a luz”...”apagar e desligar a luz”...Acho que mais ou menos um mês levou para começarem a ter contato visual, tocar os cães, colocar a cabeça no cão como se ele fosse um travesseiro.
A mudança para uns foi mais rápida que para outros, mas todos tiveram nesses 5 meses e meio, uma mudança significativa. Ontem, por exemplo, o menino mais disperso, ficou brincando de jogar a bolinha para a Balú. Primeiro, começou a jogar a bola para que ela fosse pegar e devolver. Depois, ele pegava a bola e colocava perto de seu pé para que a Balú fosse até ele pegar a bola. Por último, sentou no chão e colocou a bola entre as suas pernas e olhou para ela a fim de que fosse até ele.
Minha intervenção foi no sentido de deixá-lo seguro para brincar. A Balú pegava a bola e voltava. Eu mandava ela soltar no chão e depois entregava a ele. Repeti essa atividade algumas vezes e depois parei para ver qual seria sua reação . Quando ele ia parar também de brincar, a Balú pegou a bola e jogou mais perto dele. Então, ele ainda meio receoso, jogou a bola para ela. estabelecendo um contato com a Balú. Ele expressou sua vontade de brincar com ela, sem a necessidade de um intermediário. Realmente foi fantástico.
Bem, não quero me estender mais para não ficar cansativo, mas posso garantir que é um trabalho gratificante e emocionante.
Quarta que vem conto mais sobre nossas atividades.